As ofertas da rede de Turismo industrial na região do Porto e Norte passaram a dispor de mais de 100 pontos de visita, nomeadamente museus, fábricas e outros equipamentos, contemplando o alargamento a mais 15 entidades da região.
Em termos práticos, a rede passa assim a integrar “mais de 100 projetos, o que representa mais de 50% da oferta de todo o território português”, segundo Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte, adiantando que, essa dimensão confirma, por sua vez, o “enorme potencial da região para se afirmar como destino por excelência do Turismo Industrial”, sobretudo considerando que o turista atual “privilegia, de forma mais assertiva, experiências autênticas e descobertas originais”.
“Presenciar o processo de fabrico de um determinado produto, descortinar o seu modo de funcionamento e experienciar o trabalho final revelam-se componentes fundamentais do Turismo Industrial, proporcionando ao turista vivências únicas no âmbito de uma feliz conjugação de conhecimento e emoção”, defende o responsável regional em declarações à Publituris.
Para o presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte, citado pela Lusa, com as 15 novas adesões, essa região turística “destaca-se claramente no país como o território que detém mais projetos de Turismo Industrial devidamente chancelados no âmbito da estratégia nacional”.
Alexandra Alves, representante nacional da ERIH – Rede Europeia de Turismo Industrial, declarou à Lusa, que o evento vai analisar os novos desafios que se colocam à salvaguarda do Turismo Industrial, procurando envolver os profissionais da área num “diálogo aberto sobre processos de atualização em linguagem, programação, ferramentas, mediação, novas tecnologias e mesmo a própria definição dos circuitos de visita do património industrial português, inclusive em contexto real de laboração”.