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Centro Veterinário assinala primeira década a cuidar do bem estar animal em Vila Meã

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Em agosto o Centro Veterinário de Vila Meã completou 10 anos e, a propósito deste momento de celebração, fomos ao encontro dos responsáveis daquele espaço clínico de cuidado animal. Os médicos veterinários Domingos Amaro e Joana Rocha receberam a reportagem do Jornal de Vila Meã com grande amabilidade e falaram do que marcou o percurso do Centro Veterinário nesta sua primeira década de existência.

Começamos a conversa por recordar os primeiros passos que proporcionaram a abertura daquele espaço clínico em Vila Meã, as expectativas que, logo nos primeiros anos, se superaram e a paixão pelo cuidado animal que envolve a dinâmica diária da atividade veterinária em ambos os espaços que têm abertos em Vila Meã e na Aparecida.

Já com experiência na atividade de medicina veterinária, o casal Domingos e Joana decidiram investir na oportunidade de empreender o seu próprio negócio e abrir uma clínica veterinária em Vila Meã.

À pergunta, porquê em Vila Meã, argumentam que, apesar de ser a localidade de origem de Joana Rocha, constataram a sua centralidade na região e pela inexistência de um serviço veterinário próximo, consumaram a oportunidade de ter um espaço com capacidade e equipamento capaz de responder à necessidade das pessoas no tratamento dos seus animais.

“Pela centralidade de Vila Meã, constatando a falta de serviços de veterinária, o rácio de população a abranger, entendemos, na altura, que seria uma boa oportunidade abrir um espaço clínico veterinário e a forma como crescemos, o local onde estamos, veio comprovar isso”, especifica Domingos Amaro, considerando que o crescimento do Centro Veterinário rapidamente foi superando as melhores expectativas.

Avaliando os primeiros anos após abertura e todos os que se seguiram até ao momento de completar uma década de serviços prestados no Centro Veterinário, Joana Rocha considera “extremamente gratificante”.

“Entendo que temos muita paixão naquilo que fazemos. Somos muito empenhados, pomos o animal à frente, muitas vezes, até da nossa própria vida pessoal”, comenta.

“Numa fase inicial, registamos um contacto com pessoas que nunca tinham ido ao veterinário, e, portanto, tivemos que fazer um trabalho de sensibilização, de valorização da saúde e bem-estar animal, considerando que a saúde animal e a saúde humana estão interligadas. Passados 10 anos é muito gratificante verificar que sempre nos acompanharam e que o nosso trabalho no fundo surtiu efeito”, anota, considerando que “atualmente as pessoas estão muito mais sensíveis à causa animal e nós também demos o nosso contributo aqui na nossa zona”.

“O papel do médico veterinário, tanto na parte dos animais de companhia, como é o cão e o gato, mas também nos animais de produção, nas espécies pecuárias, tem um papel muito importante. Sobretudo, nestes dois anos que passámos da pandemia, em que essa relação ficou ainda mais forte, a interligação que existe entre a saúde animal e a saúde humana trás essa mudança de mentalidades que já vinha a verificar-se. Agora ainda se nota mais e a tendência é que se mantenha”, acrescenta Domingos Amaro, corroborado por Joana Rocha que acentua a mudança cultural que tem evoluído na relação das pessoas com os animais.

“O animal tem vindo, ao longo do tempo, a ocupar um lugar cada vez mais importante na família. Atualmente existe uma componente emocional muito forte com os animais e naturalmente que as pessoas que os têm, lhes querem bem e fazem tudo para poder suprir as necessidades do animal, tanto em doença como em saúde”, comenta, realçando que esta presença assim tão marcante do animal nas famílias é importante para o equilíbrio das pessoas.

“Costumo dizer que nós só temos que dar oportunidade ao animal e ele vai-nos conquistar. Só tenho que abrir a porta uma vez, o animal entra e não sai, porque ele tem a capacidade de nos conquistar. É muito difícil conseguir resistir ao afeto e ao carinho que o animal nos dá”, acentua.

Esta evolução, reconhecem, também contribuiu para a importância da atividade clínica dos veterinários e a valorização da sua ação médica, dotando as estruturas neste domínio de equipamentos avançados e capacitando os profissionais de conhecimentos, técnicas e especializações para um eficiente tratamento na saúde animal.

No Centro Veterinário de Vila Meã, com espaço de atendimento e tratamento clínico junto ao Estádio Municipal, em Vila Meã, e na Aparecida, têm disponível cirurgia geral, cirurgia ortopédica, serviço de ecografia, Raio X digital, análises clínicas em laboratório interno, citologias e todos os serviços, desde domicílios, consultas, desparasitações, vacinações, aconselhamento nutricional e um serviço de urgência 24 horas.

“Procuramos sempre a melhor solução. Temos um compromisso de chegar onde é possível e aconselhar sempre o melhor, mesmo que isso passe por referenciar colegas especialistas”, reforça Joana Rocha, ressalvando que “os clientes percebem esta componente emocional e humana e depois também constatam a qualidade de serviço”.

“A medicina veterinária é um serviço de proximidade e é um conceito muito familiar”, acrescenta Domingos Amaro.

Quanto ao sentimento em completar 10 anos do Centro Veterinário são unânimes: realização e orgulho.

“É o sentimento de uma aposta ganha, de felicidade, de realização, realçando também as pessoas que estão connosco, estão tão felizes e gostam de estar connosco. A equipa, espírito de equipa que temos, acho que se traduz por aí”, consideram, destacando o envolvimento dedicado da equipa que foi crescendo e atualmente é constituída por nove colaboradores.

“Este projeto superou largamente as nossas expectativas e naturalmente estamos muito felizes e agradecidos às pessoas que trabalham connosco, que nos ajudam todos os dias e obviamente aos clientes e a e a todos aqueles que confiam em nós e nos permitem chegar aqui”, atestam.

Para o futuro fica a certeza de querer continuar a crescer com a concretização de alguns projetos.

“Estamos numa fase de consolidação. Na nossa estrutura, à medida que vamos contratando, as nossas colaboradoras têm permanecido connosco, o que nos confere bastante maturidade na equipa e fortalece a consolidação e organização para posteriormente podermos crescer de modo sustentado”, nota Joana Rocha, revelando que o investimento em formação também é contínuo