“É importante promover uma nova geração de mecanismos de cooperação, levando a que os programas se foquem, de facto, nos cidadãos e nas questões que os preocupam, como a saúde, a educação, a cultura, o lazer, o emprego”, considerou Luís Braga da Cruz, presidente do Conselho Estratégico do Think Tank Portugal por Inteiro.
Sob o tema “Cooperação Transfronteiriça na Perspetiva Económica e Social”, a conferência integrou o programa de comemorações dos 15 anos da CIM Alto Minho e contou com as intervenções de Luís Braga da Cruz, que lidera o Conselho Estratégico do laboratório de ideias da Fundação AEP – Associação Empresarial de Portugal, e de Juan Manuel Vieites, presidente da Confederação de Empresários da Galiza (CEG), como principais oradores. Ricardo Simões, diretor da Unidade de Inovação da CCDR-N, Jorge Gonzalez Gurriarán, professor jubilado da Universidade de Vigo, Luís Ceia, presidente da CEVAL, e Alfonso Rubio, da Xunta da Galicia, constituíram o painel de comentadores que analisou a importância da colaboração entre regiões transfronteiriças, com foco especial no Minho e na Galiza, moderado pela jornalista da RTP Maria Cerqueira.
Para Braga da Cruz, a inovação é, atualmente, “o fator mais decisivo para determinar a competitividade territorial” da fronteira luso-espanhola.
Para Juan Manuel Vieites, presidente da Confederação de Empresários da Galiza, a ligação de Alta Velocidade entre Porto e Vigo e o estatuto do trabalhador transfronteiriço são “necessários” neste momento.
O encontro teve por objetivo fomentar a discussão e a troca de ideias sobre a importância da colaboração entre regiões transfronteiriças para o desenvolvimento económico e social.
O ‘Think Tank’ Portugal por Inteiro/Territórios de Futuro é um laboratório de ideias criado pela Fundação AEP, com a missão de promover uma reflexão prospetiva e estratégica sobre o futuro do país a partir dos seus territórios.
“Mobilizando o saber e a experiência de empresários, académicos, profissionais liberais, dirigentes associativos e inúmeras personalidades da sociedade civil, esta reflexão está focada nos problemas estruturais do país, com particular incidência na coesão, na competitividade e na sustentabilidade territorial, à luz dos desafios e oportunidades geradas pelas mutações demográficas, climáticas, digitais e energéticas”, descreve a organização.
Com Jornal O Minho