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IAPMEI promete mais rapidez na disponibilização dos apoios comunitários Portugal 2030

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O presidente do IAPMEI, Luís Guerreiro, quer que o Portugal 2030 seja menos burocrático e mais rápido do que o anterior quadro comunitário, Portugal 2020, na análise às candidaturas aos incentivos europeus.

O presidente do IAPMEI, a agência para a competitividade e inovação por onde passam três em cada quatro candidaturas aos incentivos europeus, alerta que “estes apoios públicos não devem ser encarados como uma rotina, como um suporte habitual à economia”, mas para “criar valor”.

“Seremos bastante criteriosos na avaliação do mérito dos projetos que irão ser submetidos”, avisou o presidente do IAPMEI, citado pela jornal Expresso, no webinar dedicado aos apoios do novo quadro comunitário Portugal 2030.

“Devemos reforçar de forma clara – ao nível das regras e dos pressupostos de comunicação que temos com as empresas – o princípio de que a utilização dos fundos só pode ocorrer para criar valor, com um sentido estratégico”, disse Luís Guerreiro. “Se não, não vale a pena estarmos a investir”, acrescentou.

“O tecido empresarial português tem, mais uma vez, uma janela de oportunidade de apoios substanciais para os seus projetos, para aumentar a resiliência das empresas, a nossa competitividade”. Mas “através da inovação”, alertou.

São 1382 milhões de euros para desenvolvimento empresarial e internacionalização das PME, incluindo os investimentos produtivos; 575 milhões de euros para projetos de eficiência energética e de demonstração (PME e grandes empresas); 231 milhões de euros para processos de investigação e de inovação (I&I), transferência de tecnologias e cooperação entre empresas, centros de investigação e universidades; 150 milhões de euros para processos de inovação nas PME; 106 milhões de euros para atividade de I&I em PME; 104 milhões de euros para investimento em ativos intangíveis diretamente ligados a atividades de I&I (PME e grandes empresas); 95 milhões de euros para atividades de I&I em grandes empresas; e 58 milhões de euros para investimentos em ativos fixos, incluindo infraestruturas de investigação, ligadas a atividades de I&I (PME e grandes empresas).