Desafiamos o presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, a iniciar um debate alargado que, por iniciativa da Associação Empresarial de Vila Meã, queremos desenvolver e que pretende lançar um olhar em perspetiva para a próxima década, concretizando aquelas que podem ser as ambições para Vila Meã 2030.
De pronto, José Luís Gaspar apontou alguns dos aspetos que considera estruturantes neste território para a próxima década, iniciando, assim, um debate que desejamos participativo, envolvente e alargado entre todos os intervenientes, agentes e sociedade civil.
“O território de Vila Meã tem que assentar o desenvolvimento dos próximos anos e para isso estará relacionado com os eixos estratégicos, os tais canais reservados para o desenvolvimento de um todo, e aqui este eixo central de Vila Meã será determinante”, começou por afirmar.
Para Luís Gaspar as novas acessibilidades que se estão a “rasgar” no centro de Vila Meã e o projeto de, a partir deste eixo central, desenvolver uma via de ligação a Oliveira, constitui um impulso no desenvolvimento e, na sua perspetiva, determinante para a próxima década.
Apontando para Oliveira “um potencial muito grande para a zona industrial”, entende que as novas ligações vão ser estruturantes para a mobilidade e determinantes no desenvolvimento programado deste território.
Depois, acrescenta, é preciso devolver a Vila Meã a dinâmica comercial de outros tempos: “tem, obviamente, que começar a trabalhar a atratividade da zona urbana e assim termos este espaço comercial mais coeso”.
“É essencial consolidar este conceito de coesão urbana e comercial. Depois, trabalhar muito a captação de investimento privado e para isso é necessário ser competitivo em termos de território e isso é aquilo que a Associação Empresarial de Vila Meã tem que continuar a exigir”, prosseguiu.
“Continuar a exigir que todos os agentes políticos percebam que Vila Meã estrategicamente era importante há 100 anos, mas hoje terá que ser mais importante ainda”, realçou.
“Haverá muitas mais matérias para trabalhar, mas naquilo que está ligado ao movimento associativo é consolidar a sua posição, continuar a trabalhar muito a questão da formação, formação-ação, que é estruturante para uma maior capacitação das empresas e, nessa medida, definir o tipo de indústria que queremos atrair para este território”, concluiu, referenciando o potencial no setor têxtil que a região envolvente a Vila Meã tem consolidado