O projeto Made In Tâmega e Sousa associou-se na promoção do potencial da nossa gastronomia e produtos endógenos no Festival Raízes, que decorreu, durante o último fim de semana de maio, no Marco de Canaveses.
Organizado pela Câmara Municipal, em parceria com a Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno, a Rota dos Vinhos do Marco e a Associação dos Artesãos do Marco, o evento proporcionou aos visitantes a oportunidade de experimentar a comida e os vinhos locais, enquanto desfrutavam de um ambiente repleto de animação e cultura.
Do programa, nos três dias de Festival Raízes e com a patente Made In Tâmega e Sousa, foi proporcionado, na tarde de sábado, um showcooking com o Chefe Pedro Machado, de Felgueiras, e no domingo, novo showcooking, desta vez com o Chefe António Queirós Pinto, de Baião.
Recorde-se que, reforçando a presença no Festival Raízes, o projeto Made In Tâmega e Sousa, desenvolvido pela Associação Empresarial de Vila Meã, apresenta como objetivo central promover/ potenciar os produtos endógenos da região do Tâmega e Sousa, de forma a fomentar a inovação e o desenvolvimento sustentável.
O Anho Assado com Arroz de Forno foi uma das atrações maiores deste Festival Raízes que, a partir do Marco, proporcionou uma mostra das potencialidades tão saborosas da nossa gastronomia, mas também a excecional casta de vinhos verdes e o saber ancestral na tipicidade do nosso artesanato.
Para o chanceler da Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno, Luís Brás, em declarações ao jornal “A Verdade”, este evento gastronómico e de confraternização pretende elevar o anho assado e realçar a importância que ele tem na envolvência da região.
No âmbito do Festival Raízes decorreu, no sábado, o 2.º Encontro de Confrarias do Tâmega e Sousa, que reuniu na mesma mesa a Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno, a Confraria do Granito, de Alpendorada; a Confraria do Bazulaque, de Lousada; a Confraria da Cebola e do Presunto, do Vale de Sousa; a Confraria de Meinedo; a Confraria do Abade de Priscos.
“O anho assado é importante para a região, porque é transversal a todos. O granito está cá, porque metemos o anho em fornos a lenha que são feitos de granito, a chapelaria está cá, porque as pessoas iam buscar o rebanho com um chapéu de palha e isso é importante, também associados à gastronomia líquida que é indissociável através dos vinhos. A confraria está cá para promover as tradições e divulgar e promover também os municípios”, comentou Luís Brás ao jornal “A Verdade”.