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Novas oportunidades para as empresas na digitalização da economia

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“A digitalização da economia oferece às empresas inúmeras oportunidades para desenvolverem a sua atividade e expandirem internacionalmente a sua oferta de bens e serviços”, aponta Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, considerando que “o mundo de fronteiras esbatidas que a digitalização propicia é um mundo de oportunidades”.

“A internacionalização das empresas portuguesas tem de ter como condição basilar a confiança no uso dos meios digitais como instrumentos de melhoria da atividade humana, tanto a nível económico e industrial como social”, anota.

O Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa adverte ainda que “a Internet é um ambiente por natureza abrangente que favorece muito mais a interação do que a contenção das comunicações, o que coloca riscos acrescidos e que ameaçam os sistemas informáticos que suportam este novo paradigma económico e industrial”

Considerando-se o ciberespaço um “domínio de fronteiras porosas, dinâmicas e muitas vezes ambíguas”, Mário Campolargo comenta que a cibersegurança deve assumir “uma dimensão fundamental da estratégia portuguesa para a sociedade digital”, que reclama um envolvimento consequente dos diversos atores sociais, nomeadamente das empresas.

“Internacionalizar, hoje, implica criarmos uma reputação de parceiro confiável também no domínio da cibersegurança. A cooperação entre diversos atores – tanto públicos como privados – é essencial para promover uma economia digital dinâmica e confiável, ajudando a construir a reputação das organizações e a gerar confiança nos agentes económicos”, assentua.

“É também no sentido de incluir todos os atores económicos e de produzir resultados práticos que contribuam para robustecer a cibersegurança das empresas que estamos a desenvolver, a nível nacional, iniciativas como a Aliança Nacional de Cibersegurança, que reúne um conjunto de empresas nacionais de setores diversos para promover a colaboração e a partilha de experiências, com o objetivo de desenvolver capacidades em conjunto e de criar projetos comuns através da partilha das melhores práticas em cibersegurança. Ou que criámos a C-Academy, uma Academia de Cibersegurança que formará 10.000 novos especialistas em cibersegurança, tanto na administração pública como nas empresas, num programa de formação avançado que conta com o envolvimento de várias instituições de ensino superior”, especifica, reforçando que este é “um desafio transversal”, que exige das entidades, públicas e privadas, um compromisso com “a cibersegurança na sua cultura organizacional e estratégica como uma componente fundamental da sua atividade, essencial à preservação de valor, tanto financeiro como reputacional”.