O vice-presidente da AE Vila Meã, Pedro Pinheiro, realça que a internacionalização está acessível a todas as empresas, exemplificando casos bem sucedidos de pequenas empresas que estão a exportar e assim aportar mais valor aos seus produtos.
“Somos bons no que fazemos e temos que fazer notar isso nos mercados externos através da exportação, perfeitamente acessível e possível para as micro empresas”, destacou.
“Estamos ao nível dos melhores, e a prova é a resposta dada num ciclo de crise na última década, em que o peso das nossas exportações no PIB passou de menos de 30% para mais de 40%”, reforçou, considerando que unidos “podemos criar oportunidade na crise”.
“No contexto atual são muitos os desafios e também oportunidades para que a internacionalização seja uma opção profícua para expandir negócio e alavancar mais valor na dinâmica comercial das empresas portuguesas. Aqui a cooperação entre as empresas e o envolvimento agregador das associações deve ser aproveitado na sustentação de todo o potencial exportador que possamos ser capazes de expandir, mas também atrair mais investimento”, comentou.
Aqui o papel da Associação Empresarial, juntamente com o Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS), tem-se concentrado no desenvolvimento de ações de apoio capaz de possibilitar às empresas a melhor forma de se representarem nos mercados externos.
“A Associação Empresarial de Vila Meã conjuntamente com o CETS tem implementado vários projetos coletivos que apoiam a preparação das empresas no processo de internacionalização. Com estes projetos de apoio técnico, as associações empresariais contribuem para um acompanhamento especializado na melhoria de procedimentos que capacitam mais as empresas no seu desempenho e sustentabilidade na abordagem a novos mercados”, evidenciou, sublinhando que, ao longo dos anos, são centenas as empresas apoiadas.
Pedro Pinheiro abordou ainda o potencial da atratividade turística e as oportunidades que se geram na dinâmica comercial.
“A importância do turismo na economia local é vital e deve ser potenciada pelos principais agentes do território, nomeadamente as Câmaras Municipais que podem desenvolver políticas de promoção e incentivo ao usufruto do território e dinamização comercial”, sustentou.
Quanto ao futuro, Pedro Pinheiro, acredita na capacidade das empresas e na oportunidade dos desafios.
“Este é também um tempo de antever os novos desafios que teremos de enfrentar no futuro e que nos exigirão novas soluções e paradigmas de atuação, capaz de garantir o
desenvolvimento das empresas, a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta”, referiu, asseverando que juntos podemos mais.
“Á palavra crise, retirem-lhe o s, e criem. Vamos criar, vamos estar presentes, mais fortes, porque todos juntos conseguimos fazer melhor”, concluiu.